Penso que a ideologia, e isso na questão de governantes, deve ir ao encontro da democracia, ou seja uma forma ideal de governar... democracia essa que tem o dever de atuar com a sociedade e ouvir a população. Porém ,aí vem o questionamento em como ouvir a população se a mesma não se organiza, não participa, não acredita mais em nada, como foi comentado por muitos no chat. Acho que aí nesse ponto falho, entra a gestão e os profissionais, englobando todas as esferas de assistência.
Logo, partindo do pressuposto que para fazer uma assistência adequada a qualquer pessoa e em qualquer área (saúde, educação, direito e etc), necessitamos de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, com isso, já se ouvem vários atores de áreas distintas e também, fazendo com que esse sujeito que está sendo assistido participe ativamente de todo o processo da assitência. Assim, isso é uma forma de democracia!
E a gestão? como ser democrática, tendo por base que é dever dela planejar, organizar, coordenar e até mesmo chefiar... A partir dessa indagação, penso que para uma gestão ser democrática necessita prioritariamente trabalhar intersetorialmente e logo após, exercer uma gestão compartilhada. Compartilhamento feito com o usuário do sistema, com o colega de outra equipe e com os diversos atores que podem fazer parte desse compartilhamento.
Ainda, vejo que ficamos atrelados à democracia na forma que há um governo democrático, mas esquecemos que não é necessária a troca de modelo de governo ou ainda a troca dos partidos que entram e saem das esferas nacionais, estaduais e municipais, mas sim ver que democracia é participação social e não apenas no PODER do VOTO, mas participar ativamente da sociedade e da construção dela mesma.
Acredito que para existir uma mudança na sociedade voltando a credibilidade no poder público, políticas públicas e nos outros setores é necessária uma mudança de valores sociais, saindo do individualismo e da competição imposta a todo instante e voltando aos valores de comunidade, coletivos organizados e sujeitos críticos, reflexivos e "fazedores do momento".
Há braços coletivos!
E a gestão? como ser democrática, tendo por base que é dever dela planejar, organizar, coordenar e até mesmo chefiar... A partir dessa indagação, penso que para uma gestão ser democrática necessita prioritariamente trabalhar intersetorialmente e logo após, exercer uma gestão compartilhada. Compartilhamento feito com o usuário do sistema, com o colega de outra equipe e com os diversos atores que podem fazer parte desse compartilhamento.
Ainda, vejo que ficamos atrelados à democracia na forma que há um governo democrático, mas esquecemos que não é necessária a troca de modelo de governo ou ainda a troca dos partidos que entram e saem das esferas nacionais, estaduais e municipais, mas sim ver que democracia é participação social e não apenas no PODER do VOTO, mas participar ativamente da sociedade e da construção dela mesma.
Acredito que para existir uma mudança na sociedade voltando a credibilidade no poder público, políticas públicas e nos outros setores é necessária uma mudança de valores sociais, saindo do individualismo e da competição imposta a todo instante e voltando aos valores de comunidade, coletivos organizados e sujeitos críticos, reflexivos e "fazedores do momento".
Há braços coletivos!
A Democracia é um somatório de ideologias convivendo mutuamente em "harmonia", onde a ideologia governante representa a classe dominante (pelo menos assim deveria ser) sem desrespeitar as demais ideologias. E as demais classes ideológicas, por sua vez, aceitam naturalmente até que o poder lhes seja concedido pela escolha da maioria ou até que a classe dominante seja superada (em número e por escolha própria da classe opositora que deixa de ser o que é para passar a ser o que opunha num processo de evolução social dentro do atual sistema) deixando desta forma de ser dominante para ser minoria até que o equilíbrio se restabeleça e a balança de poder se inverta novamente.
ResponderExcluirA ideologia em parte é destruída pelas distorções do sistema, pelos falsos propósitos inseridos no inconsciente coletivo pelos aparelhos marquetocráticos (mídia), neurolinguísticos (uso da linguagem do discurso para controle do inconsciente coletivo), psicológicos (doutrina do choque e sociedade do terror e do medo) e semióticos (sistemas de significação na criação de pseudo-identidades). No meu entendimento, a ideologia não vai de encontro a democracia. Democracia é uma forma de governo que pode ter muitas ideologias diferentes. Democraticamente pensando mais profundamente, a ditadura deveria ser mais respeitada pelos democratas, sob o risco de incorrer num paradoxo insolúvel.
Ótimas ideias Michele. Realmente, a democracia para ser sólida precisa avançar nos seus valores substanciais e a participação é um dos elementos chaves para isto. O voto, por si só, não resolve, e uma prova viva desta tua previsão são os fatos que vivenciamos nos dias atuais, com uma crise institucional derivada de um golpe de estado.
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