Reflexão sobre o voto de protesto...
Muitas pessoas continuam me falando e tentando me justificar do voto de protesto, sendo ele o NULO, BRANCO, TIRIRICA ou a "Mãe do Badanha" e etc, porém a cada justificativa individual e muitas até, diga-se que, com extremo fundamento fico pensando em refletindo na argumentação que cada pessoa me faz para atingir a essa atitude. Logo, em meio a tantas reclamações do votar obrigatório, do chamado para ser mesário, entre outras me pego no dever de fazer uma reflexão em cima dessas inquietações que urgem ao findar o processo de campanha política. Dever que tenho, como todos, de refletir e REpensar na sociedade que vivemos.
As pessoas criticam todos os políticos que estão no governo, que estão se candidatando novamente, reclamam dos políticos que possuem ficha suja, mas votam nas mesmas pessoas, ou ainda "dizem" que estão revoltados e descontentes com tudo que acontece e na hora de votar dizem que votam como protesto...
Não consigo entender uma sociedade que reclama mas que não vai a luta para mudar a realidade. E ir a luta não significa apenas ter que sair às ruas, pintar a cara e reivindicar algo...ir a luta é bem mais amplo. É ter participação comunitária e social. É participar da sociedade como cidadão efetivo, ir na associação do bairro, ir no conselho da unidade básica de saúde, no sindicato, no conselho municipal de saúde, na organização e até na reunião de família, por que não?!
Ir a luta é ter opinião política, é ser crítico e ter plena consciência de decidir entre um e outro candidato tendo, após isso, que permanecer por 4 anos verificando se ele está cumprindo o que prometeu em campanha...
Pois é, creio que aqui é que está o problema, poucos, pouquíssimos eleitores acompanham os mandatos e menos ainda cobram dos mesmos as promessas de campanha. Omitir-se do processo político por achar que pior não fica é equivocado, perigoso e mostra descomprometimento social e ético. Dessa forma, com certeza é mais fácil votar no Tiririca e deixar que o palhaço tome conta do Congresso do que votar errado e sofrer com a desilusão de ter acreditado em alguém.
Com total certeza, também, é mais fácil se otimir em participar do processo de votação do que pesar na consciência as escolhas realizadas no processo eleitoral que acarretam em mudanças em toda a sociedade.
Faço votos que as pessoas tomem posições, apenas tomem posições... posições essas... CERTAS OU ERRADAS no decorrer do mandato vamos vendo, mas que tenham opinião e criticidade de decidir alguém, entre tantos, alguém que contemple seus anseios.
Alimento algumas ilusões, a democracia participativa e eficiente é uma delas, porém só teremos isso quando cada CIDADÃO FOR CONSCIENTE do SEU PAPEL na sociedade, sendo um SUJEITO, ATOR e não mero telespectador da vida e do mundo em que vive.
Assim, talvez seja uma utopia pensar que a sociedade reflita e pense com seriedade na importância da votação em nosso País, contudo parabenizo, desde já, os sujeitos que fazem desse processo político um exercício de cidadania, que votam, que são mesários, que se candidatam e colocam sua cara a sua vida à mostra e a todos que lutam verdadeiramente para melhorar esse imenso território Brasileiro. Essas pessoas, talvez sejam utópicas, mas lutam por uma sociedade melhor, mais justa, mais igualitária e com respeito, fazendo a diferença ou não o que realmente importa é ter ideais e não deixar de lutar.
Conforme falou a jornalista Susana Espíndola, "o silêncio dos homens honestos é o adubo perfeito para o crescimento de oportunistas, empreguistas, ladrões e traficantes de influência", sendo esse "silêncio" de muitas pessoas o que mais me preocupa e decepciona em tempos tão conturbados.
Há braços com a democracia!!!
Michele Meneses
Muitas pessoas continuam me falando e tentando me justificar do voto de protesto, sendo ele o NULO, BRANCO, TIRIRICA ou a "Mãe do Badanha" e etc, porém a cada justificativa individual e muitas até, diga-se que, com extremo fundamento fico pensando em refletindo na argumentação que cada pessoa me faz para atingir a essa atitude. Logo, em meio a tantas reclamações do votar obrigatório, do chamado para ser mesário, entre outras me pego no dever de fazer uma reflexão em cima dessas inquietações que urgem ao findar o processo de campanha política. Dever que tenho, como todos, de refletir e REpensar na sociedade que vivemos.
As pessoas criticam todos os políticos que estão no governo, que estão se candidatando novamente, reclamam dos políticos que possuem ficha suja, mas votam nas mesmas pessoas, ou ainda "dizem" que estão revoltados e descontentes com tudo que acontece e na hora de votar dizem que votam como protesto...
Não consigo entender uma sociedade que reclama mas que não vai a luta para mudar a realidade. E ir a luta não significa apenas ter que sair às ruas, pintar a cara e reivindicar algo...ir a luta é bem mais amplo. É ter participação comunitária e social. É participar da sociedade como cidadão efetivo, ir na associação do bairro, ir no conselho da unidade básica de saúde, no sindicato, no conselho municipal de saúde, na organização e até na reunião de família, por que não?!
Ir a luta é ter opinião política, é ser crítico e ter plena consciência de decidir entre um e outro candidato tendo, após isso, que permanecer por 4 anos verificando se ele está cumprindo o que prometeu em campanha...
Pois é, creio que aqui é que está o problema, poucos, pouquíssimos eleitores acompanham os mandatos e menos ainda cobram dos mesmos as promessas de campanha. Omitir-se do processo político por achar que pior não fica é equivocado, perigoso e mostra descomprometimento social e ético. Dessa forma, com certeza é mais fácil votar no Tiririca e deixar que o palhaço tome conta do Congresso do que votar errado e sofrer com a desilusão de ter acreditado em alguém.
Com total certeza, também, é mais fácil se otimir em participar do processo de votação do que pesar na consciência as escolhas realizadas no processo eleitoral que acarretam em mudanças em toda a sociedade.
Faço votos que as pessoas tomem posições, apenas tomem posições... posições essas... CERTAS OU ERRADAS no decorrer do mandato vamos vendo, mas que tenham opinião e criticidade de decidir alguém, entre tantos, alguém que contemple seus anseios.
Alimento algumas ilusões, a democracia participativa e eficiente é uma delas, porém só teremos isso quando cada CIDADÃO FOR CONSCIENTE do SEU PAPEL na sociedade, sendo um SUJEITO, ATOR e não mero telespectador da vida e do mundo em que vive.
Assim, talvez seja uma utopia pensar que a sociedade reflita e pense com seriedade na importância da votação em nosso País, contudo parabenizo, desde já, os sujeitos que fazem desse processo político um exercício de cidadania, que votam, que são mesários, que se candidatam e colocam sua cara a sua vida à mostra e a todos que lutam verdadeiramente para melhorar esse imenso território Brasileiro. Essas pessoas, talvez sejam utópicas, mas lutam por uma sociedade melhor, mais justa, mais igualitária e com respeito, fazendo a diferença ou não o que realmente importa é ter ideais e não deixar de lutar.
Conforme falou a jornalista Susana Espíndola, "o silêncio dos homens honestos é o adubo perfeito para o crescimento de oportunistas, empreguistas, ladrões e traficantes de influência", sendo esse "silêncio" de muitas pessoas o que mais me preocupa e decepciona em tempos tão conturbados.
Há braços com a democracia!!!
Michele Meneses
Parabéns pelo re(pensar)!É bem disso que a população precisa tomar ciência... Neste momento em que é mais fácil falar mal de alguém (políticos em geral)do que assumir as responsabilidades civis e políticas de escolher representantes com o qual poderá inserir mudanças ou até mesmo continuar o trabalho até agora feito. Escolher alguém para representar seus anseios não é fácil, mas omitir-se é pior ainda. Não ao voto protesto e sim a cidadania!
ResponderExcluirIara Berenice Meneses!Bagé/RS
Pós-graduanda em Gestão Pública-UFRGS-